Trio do Benfica pode chegar aos 50 jogos esta época, com outro número marcante para Florentino

Se forem utilizados no jogo do próximo sábado em Barcelos, em casa do Gil Vicente, o guarda-redes Odysseas Vlachodimos, o lateral-esquerdo Grimaldo e o médio defensivo Florentino Luís chegarão aos 50 jogos na temporada.

No caso de Florentino, Barcelos pode ser ainda mais emblemático porque, jogando, o médio fará o jogo 50 na Liga de águia ao peito.

Numa altura em que se aponta a pouca rotatividade na equipa como uma das explicações para a quebra de rendimento (se não física, seguramente emocional) das águias, os números destes três jogadores, imprescindíveis para o treinador alemão, impressionam. Abaixo dos 49 desafios, na mesma casa decimal, surgem João Mário (com 46 jogos),  Neres (43),  Rafa (42), Gonçalo Ramos (42), Otamendi (42) e António Silva (40).


Vlachodimos
O guarda-redes é o jogador com  mais minutos do plantel (4.440), mas naturalmente que não tem  o mesmo nível de desgaste dos companheiros. Mas nem nas taças foi poupado por Schmidt. O brasileiro Helton Leite saiu em janeiro e abaixo do internacional grego só Samuel Soares, André Gomes e Leo Kokubo, todos da formação. De qualquer maneira, a resposta de Vlachodimos tem sido boa: 36 golos sofridos na época, no conjunto das provas. Tem 49 jogos.

Grimaldo
O lateral-esquerdo espanhol é a segunda águia mais utilizada: 4.375 minutos de competição. Só não jogou no Benfica-Rio Ave de outubro, de resto foi titular em 49 jogos e só foi substituído em nove deles.
 

Florentino
Com 3.613 minutos de competição, o médio só não jogou em Chaves e porque estava castigado. Não foi titular na última jornada do campeonato, com o Estoril, mas deverá voltar a sê-lo sábado, com o Gil Vicente. Desde 2018/2019, quando subiu à equipa principal do Benfica, Florentino Luís tem na carreira 7.473 minutos em 116 jogos, sem contar com equipa B ou jogos de seleções. Quer isto dizer que, esta época, Florentino já somou  42,2% dos jogos da carreira e acumulou 48,3% dos minutos de utilização que tem desde 2018/19, época do último título. A aposta de Roger Schmidt é intensiva e 2022/23 ainda não terminou.

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