
Mais uma Taça da Liga feminina, a terceira em quatro edições, para a equipa do Benfica, vencedora da final frente ao SC Braga (3-1), que conquistara o troféu em 2021/2022.
A vitória das águias foi fabricada com reviravolta no marcador num jogo cheio de emoções, marcado por golos anulados, penáltis repetidos, muita intervenção do VAR (uma novidade na competição) e muitas oportunidades de golo desperdiçadas, sobretudo por parte das encarnadas, dominadoras na maior parte do tempo.
Chegaram à vantagem, contra a corrente do jogo, as guerreiras do Minho por intermédio de Caroline Kehrer (34’), após passe milimétrico de Tânia Rodrigues, que esteve fantástica no roubo de bola.
Aos 40’, por indicação do VAR, foi assinalada grande penalidade a favor do Benfica, por falta de Laura Casanovas sobre Kika Nazareth. Na marcação, Carole Costa permite a defesa de Patrícia Morais, mas, por indicação do VAR, a juíza Filipa Cunha manda repetir: a guarda-redes saiu da linha antes da marcação. Na repetição, Carole faz mesmo o 1-1 (45’).
A toada dominadora das águias manteve-se no segundo tempo, período no qual brilhou Nycole Raysla, com dois golos (66’ e 82’, este último com assistência de calcanhar de Kika Nazareth) a operar a reviravolta e a garantir a conquista do troféu, ela que já marcara nas duas finais ganhas pelo Benfica (2020 e 2021).
Após o final, o treinador do SC Braga, Gonçalo Nunes, fez discurso crítico em relação a decisão da equipa de arbitragem: «Acho que no lance do penálti não havia lugar à repetição. Já vi várias vezes as imagens e não consigo compreender a decisão. Penalizou-nos. A partir do 1-2 o jogo partiu e isso tornou ainda mais difícil a nossa missão. Fizemos um jogo competente e que demonstra que somos cada vez mais uma equipa completa e melhor. Parabéns por aquilo que a equipa fez. Vê-se crescimento e sei que voltaremos mais fortes. Vamos voltar a estes palcos e vamos levar títulos para Braga.»