
João Félix falou, esta terça-feira, em conferência de imprensa, tendo sido questionado sobre se gostaria de jogar com Gonçalo Ramos e Cristiano Ronaldo no ataque.
«Com quem vou jogar na frente não sei, nem sei se vou jogar», apontou.
O avançado, de 23 anos, abordou ainda o facto do inglês Anthony Barry, adjunto de Graham Potter no Chelsea, onde atua o internacional português, fazer parte do staff técnico de Roberto Martínez na Seleção Nacional.
«Só descobri que ele fazia parte da seleção há coisa de duas semanas. É meu treinador lá, é mais encarregue das bolas paradas. Aqui, penso que terá mais um papel de adjunto, mas é uma excelente pessoa. Com certeza, vai fazer um bom trabalho e ajudar-nos a melhorar», referiu.
João Félix foi confrontado sobre os primeiros meses no Chelsea, tendo sido curto nas palavras.
«Preferia falar só da seleção e deixar os clubes mais à parte. Mas sim, estou a gostar da mudança e estou a adaptar-me bem», afirmou, sendo questionado, mais à frente, sobre a hipótese de defrontar o Benfica na final da Liga dos Campeões:
«Já disse que não falo dos clubes», atirou.
João Félix revelou, esta terça-feira, que ainda não treinou às ordens de Roberto Martínez, tendo feito apenas trabalho de recuperação na segunda-feira.
«Ontem não treinei, fiquei a fazer recuperação. Hoje ser o primeiro treino, ainda não vi como são as dinâmicas. Mas já temos uma noção de como vamos jogar, pelo menos nestes dois jogos. Se é mais ofensivo ou não, vamos ver, consoante os jogos e equipas. Vamos ter ideia de jogo clara», começou por dizer, abordando ainda os primeiros contactos que teve com o novo selecionador nacional:
«Ontem teve uma breve introdução connosco no relvado, como viram. Hoje estivemos a falar mais com ele, mais divididos por posições. Explicou-nos algumas ideias que tem, principalmente para estes dois jogos, que vão ser muito semelhantes. Dinâmicas ofensivas, relações entre alas e avançados. Não vale a pena especificar muito», apontou.
Questionado se a equipa das quinas estará mais perto do golo com Roberto Martínez, comparativamente com Fernando Santos: «Ainda não sei, ainda não treinei nem tivemos jogos. Ainda não sei como será a dinâmica, se vamos ter mais oportunidades ou não. Depende da dinâmica do jogo e se a equipa esta em dia sim ou não. Vamos atacar com mais gente, ser mais pressionantes e controlar mais o jogo.»
O avançado, de 23 anos, deixou elogios a Roberto Martínez, sendo ainda questionado sobre se falou com Carrasco, que era seu colega de equipa no Atlético Madrid, e foi treinado pelo técnico espanhol na seleção da Bélgica.
«Sabemos que fez um grande trabalho com a Bélgica. Colocou a Bélgica como número 1 do mundo durante muito tempo. Significa que fez um grande trabalho. Não ganhou nada, mas, com as seleções que há na Europa, é complicado. Mas fez um grande trabalho», concluiu.
João Félix garantiu que a Seleção Nacional não vai facilitar nos jogos frente a Liechtenstein e Luxemburgo, no início da fase de qualificação para o Euro 2024, apesar dos dois conjuntos estarem bastante abaixo no ranking, comparativamente com a posição de Portugal.
«Seja contra o Liechtenstein ou outra seleção, estamos a representar o nosso país, temos uma responsabilidade muito grande. Estamos a fazer o que gostamos. Só isso é já um motivo para encarar o jogo de forma séria. É mais um jogo para desfrutarmos e sermos felizes», começou por dizer, em conferência de imprensa.
«Temos de estar sempre preparados e não facilitar em nenhum jogo. Temos o exemplo mais recente do Mundial, em que toda a gente pensava que íamos passar contra Marrocos e não passámos. É sempre complicado, são sempre os melhores de cada país, dão tudo e jogam cada jogo como se fossem finais. Todos os jogos vão ser complicados, tanto em casa como fora. Temos de estar precavidos», concluiu.