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Roger Schmidt feliz com vitória sobre um oponente difícil e indiferente ao resultado entre rivais

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Com uma vitória robusta, o Benfica ultrapassou o Vitória SC (5-1), resultado que permite consolidar a liderança na Liga Bwin. Para já, à condição, a vantagem é de 11 pontos para o 2.º classificado.

Sem esquecer o apoio dos adeptos na Catedral, na análise à goleada nesta partida referente à 25.ª jornada do Campeonato Nacional, Roger Schmidt referiu que a chave para o triunfo passou por “jogar sempre com intensidade, ser cirúrgico e criar oportunidades“, evitando que o adversário se aproximasse da baliza encarnada.

Na entrevista rápida, à BTV, e na conferência de Imprensa, o timoneiro do Benfica mostrou-se satisfeito pelo resultado alcançado diante de uma equipa que tem feito uma “excelente época”. “Não é fácil jogar contra eles, e foi um dia muito bom para nós”, evidenciou, relativizando o encontro entre Braga e FC Porto neste domingo. “Quando jogam entre si, ambas as equipas não podem ganhar os três pontos. Importante era vencermos, e agora há menos uma jornada”, constatou.

Entre elogios à jogada do terceiro golo, apontado por João Mário, a passe de Gonçalo Ramos, Roger Schmidt também valorizou o papel de Cher Ndour, que teve os primeiros minutos pela equipa principal.

PRIMEIRA PARTE DE TOPO COM MUITAS OPORTUNIDADES PARA MARCAR 

“Fizemos um bom jogo. Precisámos de alguns minutos para encontrar a nossa intensidade até ao primeiro golo. Fizemos uma primeira parte de topo, criámos muitas ocasiões de golo, marcámos golos muito bons e encontrámos os momentos certos para acelerar o jogo. Na segunda parte abrandámos um pouco, talvez em demasia, mas compreendo. Independentemente disso, marcámos dois golos e criámos mais ocasiões de golo. Vencemos um bom opositor. Estou muito feliz.”

JOÃO MÁRIO E GONÇALO RAMOS PRIVILEGIAM SUCESSO DA EQUIPA

“Todos gostam de marcar e oferecer golos aos companheiros. Gonçalo Ramos assistiu João Mário no contra-ataque que originou o terceiro golo. Não interessa quem marca… Demonstrámos um espírito muito bom, e procurámos encontrar as melhores opções para finalizar. Se um deles for o melhor marcador da Liga, é bom para nós. Significa que marcámos muitos golos, mas, para eles, o mais importante é que sejamos uma equipa de sucesso. É isso que vai na mente deles e o que eu observo em campo.”

NÍVEL INDIVIDUAL É CONSEQUÊNCIA DO DESEMPENHO COLETIVO

“Não estava cá na época passada. Só posso falar do que aconteceu desde que cheguei. Vi jogadores muito motivados e profissionais, abertos a desenvolver as suas capacidades e a jogar um estilo de futebol diferente desde o primeiro dia. Trabalhámos e fomos encontrando a melhor abordagem para a equipa, em função do que penso sobre o futebol, bem como os jogadores. Trabalhámos em ambas as componentes. Tentamos aproveitar cada jogo para nos desenvolvermos. Estamos a praticar bom futebol, com um bom nível, fiável. Há intensidade no nosso futebol, temos jogadores em muito boa forma, entrosados e isso é consequência dos desempenhos da equipa.”

MANTER A FORMA DURANTE A PARAGEM COMPETITIVA

“Ficaremos sem muitos jogadores. Esperamos que regressem sem lesões. Em relação aos que permanecem connosco, vamos tentar manter a sua forma, trabalhar alguns pontos fortes, mas estamos habituados a esta situação. O mais importante é preparar os jogadores, incluindo os que nem sempre fazem parte do onze. Temos de prepará-los para estarem prontos quando for necessário lançá-los. Teremos jogos importantes no futuro.”

GESTÃO DA EQUIPA EM FUNÇÃO DO COLETIVO

“Gostaria que jogassem todos, mas tenho de olhar para o plantel como um todo. Foi importante dar tempo de jogo ao Morato, é um grande jogador e teve azar ao lesionar-se no início da época, porque fazia parte do onze. Por um lado, foi bom para o António Silva, e neste momento é difícil que Morato volte, mas há sempre lesões e castigos. No primeiro jogo dos quartos de final da Liga dos Campeões não teremos Otamendi, por exemplo, e precisaremos de um central. Todos os jogadores têm de estar prontos para entrar, e procuro encontrar o equilíbrio certo para o plantel. Casper [Tengstedt] e o Andreas [Schjelderup] são muito bons jogadores. Estão em muito melhor forma do que estavam quando chegaram, mas só posso fazer cinco substituições. Todos os que jogadores que entraram mereciam jogar. Cher [Ndour] estreou-se hoje [sábado, 18 de março], e, para ele, isso também lhe dá motivação para continuar. É um grande talento, queremos formá-lo para o futuro. Estas foram as decisões que tomei, mas Andreas [Schjelderup] e o Casper [Tengstedt] também mereciam jogar. Espero que nas próximas semanas possam jogar um pouco mais.”

“Cher [Ndour] estreou-se e, para ele, isso também lhe dá motivação para continuar. É um grande talento, queremos formá-lo para o futuro”

Roger Schmidt

PAPEL DOS BENFIQUISTAS RECONHECIDO

“Jogar em casa é muito especial para nós. É sempre uma sensação muito boa, e temos uma grande motivação para praticar bom futebol e marcar golos. Foi um prazer dar esta alegria aos nossos adeptos.”

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