Graham Potter fez o lançamento da receção ao Borussia Dortmund ao lado de João Félix e aproveitou para tecer elogios ao avançado português, que chegou ao Chelsea em janeiro, por empréstimo do Atlético de Madrid. «Desde que não faça ‘carrinhos’ em ninguém a meio-campo estamos contentes com ele», brincou o técnico, recordando a expulsão (e castigo de três jogos) do português logo no jogo de estreia, diante do Fulham.
«A qualidade do João é óbvia. Faz o ataque andar e já teve várias oportunidades de golo, para além de ter acertado duas vezes na trave. Pode jogar em várias posições no ataque, o que é uma vantagem. Temo-lo usado numa zona mais central, mas pode jogar em qualquer uma das posições a nível ofensivo», explicou o inglês, ciente da difícil tarefa que o Chelsea terá na terça-feira, onde está obrigado a reverter a desvantagem (0-1) trazida do jogo na Alemanha.
«Temos de encarar o jogo de forma positiva e jogar bem. É uma oportunidade para chegarmos aos quartos de final, vamos defrontar uma equipa de topo e que está num excelente momento de forma. Vamos dar o melhor e estamos motivados ao máximo», assegurou.
O Chelsea recebe esta terça-feira o Dortmund com uma desvantagem de 0-1, na segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, mas João Félix diz-se tranquilo, apesar de recentes maus resultados.
«Pressão é zero. Isto é o nosso trabalho, temos de aproveitar e ganhar jogos. Os nossos níveis de confiança estão em alta. Se fizermos as coisas bem, vamos conseguir ganhar. Adoro jogar na Liga dos Campeões, todos adoram. É uma competição especial e espero que no final possamos celebrar.»
Félix viu um cartão logo no jogo de estreia, partilhando agora o que sentiu:« Não é costume ver vermelhos, foi apenas o segundo da minha carreira. Foi estúpido, até porque estava a jogar bem e a ajudar a equipa. Mas todos me ajudaram.»
Félix falou depois sobre o empréstimo e a perspetiva de ficar em definitivo: «Estou para jogar a ajudar o clube. Sei que é apenas um empréstimo, mas no tempo em que estiver aqui quero jogar, ajudar, marcar, ganhar. Foi para isso que vim. Se fico ou não, ninguém sabe o futuro. Só estou focado no jogo de amanhã. Precisava muito deste empréstimo. Sair do Atlético foi bom para mim e para eles. Por isso penso que foi o acordo perfeito para tentar algo diferente. Tentei sempre dar o meu melhor, mas por vezes não funcionou. Este empréstimo é muito importante para mim, estou muito contente por estar aqui.»
Sente mais liberdade no Chelsea? «É um tipo de futebol diferente, a liga é diferente. O Chelsea gosta de atacar, ter a bola, dominar o jogo. E esse é o jogo que gosto de jogar. Sinto-me muito livre ao jogar aqui, adoro.»
«O clube é muito grande, é incrível. A falta de golos tem sido frustrante, para mim e para os avançados, mas às vezes é assim, fazes dez remates e não entra, fazes um e é golo», fechou.
