Scott Parker, treinador do Club Brugge, fez a antevisão ao jogo de quarta-feira (20 horas) com o Benfica, referente à primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões.
«O nível do adversário que vamos defrontar é completamente diferente daquele a que estamos habituados a defrontar no nosso campeonato. Respeitamos uma equipa com a qualidade do Benfica, mas não temos nada a perder. Temos de mostrar o nosso valor, sermos competitivos e colocar em prática o trabalho que temos vindo a fazer nos últimos dias. Definimos um plano para lidar com os perigos que eles nos vão causar, mas também temos qualidade e podemos mostrá-la», disse em conferência de imprensa.
Questionado sobre os pontos fortes do Benfica: «É uma equipa bem organizada, muito perigosa ofensivamente. Coloca muitos jogadores na área, é muito intensa em termos ofensivos, com boas movimentações, e atacantes com qualidade técnica. Analisámos essas características e trabalhamos durante a semana tendo isso em conta.»
O inglês assume que o sucesso na Liga dos Campeões pode servir de estímulo para a equipa, a passar por um mau momento nas competições internas: «Esta é uma competição diferente. Cabe-nos entrar em campo com total otimismo e crença, e abordar o jogo com atitude e de forma destemida. Não temos nada a perder.»
Um estímulo que, espera, os jogadores consigam aproveitar: «Nas últimas semanas houve muitas melhorias na forma como a equipa joga e estou certo de que vamos aproveitar esta grande oportunidade de jogar uma fase a eliminar da Champions. É onde todos querem estar e é para isto que nos preparamos. Temos de entrar em campo e dar tudo em todos os lances, com respeito pelo adversário, mas de forma destemida.»
O jogo com o Benfica será a estreia de Scott Parker na Liga dos Campeões como treinador: «A última vez que estive na Champions foi como jogador, esta será a primeira vez como treinador. Temos de aproveitar esta ocasião para deixar uma marca nesta competição.»
Uma marca que o Club Brugge deixou ao passar um grupo onde estavam também FC Porto, Leverkusen e Atlético Madrid: «Foi um grande feito passar a esta fase e passar um grupo que era muito competitivo. A equipa fez um trabalho brilhante e deixou-me impressionado.»
