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Roger Schmidt com muitas opções de escolha para a deslocação a Brugges

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Não há fome que não dê em fartura. Com o panorama clínico desanuviado – Ristic é a única baixa por lesão mas também pouco ou nada tem contado –  e com o plantel praticamente na máxima força, raras vezes Roger Schmidt terá enfrentado de águia ao peito tantos dilemas como os que agora se colocam em vésperas de os encarnados voltarem a escutar o hino da Liga dos Campeões, desta feita em Bruges, na Bélgica, depois de amanhã, no lançamento dos oitavos de final e no que será o primeiro ataque à presença nos quartos.

Consumados os regressos à competição de Gonçalo Ramos e Rafa em Braga, no jogo que ditou o adeus à Taça de Portugal, numa altura em que Neres se consolida no onze, em que Guedes está a dar cartas no dinamismo como referência ofensiva e em que João Mário e Aursnes ostentam estatuto  de intocáveis, não faltam motivos para Roger Schmidt andar de cabeça cheia, a fazer contas à vida para gerir o novo contexto, as tais boas dores de cabeça que os treinadores gostam de ter. Neste caso para montar o onze, mas, independentemente dessas escolhas, com uma certeza: um banco com muito mais qualidade e fartura em termos do número de opções que podem ajudar a agitar o jogo.

Mas quais as dúvidas que se levantam? Na frente de ataque, manter Guedes ou patrocinar o regresso do goleador Ramos é a principal. E apostando em Ramos, atiraria Guedes para o banco ou fá-lo-ia recuar para o tridente? Dá que pensar…

No tridente, Rafa Silva espreita o regresso ao onze. E parece apontar ao lugar de Neres. O intocável Aursnes é-o em termos de jogo coletivo, não necessariamente encostado à esquerda. Ou seja, até poderia haver lugar para tridente com João Mário, Neres ou Rafa e Gonçalo Guedes, mas aí com o norueguês a poder recuar para o lado de Florentino, o que pressupõe que Chiquinho ficaria de fora.

As combinações são muitas. E uma única alteração que Schmidt possa querer fazer pode ter efeito dominó e levar a mais mexidas. Mas Schmidt não tem mostrado tendência para grandes roturas e a prova disso foi que em Braga, e desde a saída de Enzo Fernández, que preferiu manter a aposta na continuidade, repetindo o onze pela terceira vez consecutiva. Não há três sem quatro? Quarta-feira se verá…

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