
Caiu a águia nos quartos-de-final da Taça, segue o SC Braga rumo às meias-finais depois de um jogo em que foi preciso recorrer à decisão pelas grandes penalidades para encontrar o vencedor. E aí Matheus foi determinante ao segurar remate de Aursnes. Já Vlachodimos viu todos os bracarenses converterem e fazerem a festa no final.
Jogo intenso durante os 90 minutos, com dois golos na sequência de bola parada. Primeiro o do Benfica, após canto à maneira curta em combinação de Neres com Aursnes, e o brasileiro a cruzar para o golo de cabeça de Gonçalo Guedes.
A águia estava bem na partida até que num contra-ataque conduzido por Pizzi, Bah trava o adversário de forma imprudente, pisão no tornozelo do português e o VAR reverte o amarelo inicialmente mostrado para vermelho direto.
Pouco depois, na sequência também de um canto apontado por André Horta, o SC Braga chega ao empate por Al Musrati a surgir solto ao segundo poste.
Assistiu-se a um jogo quentinho a partir daí. O Benfica fechou-se, assumiu a necessidade de ter menos bola e após o intervalo Schmidt deixou a equipa a jogar com defesa de cinco homens, face à entrada de Morato a juntar-se a António Silva e Otamendi.
O SC Braga teve mais bola, mas não teve pontaria. O Benfica defendeu bem. Ainda assim, viu Vlachodimos impedir o golo dos minhotos em duas ocasiões a remates dos irmãos Horta.
Com muitos nervos à mistura foi preciso recorrer a prolongamento, os bracarenses carregaram mas não conseguiram o golo. E a águia ainda ficou reduzida a nove jogadores, face à expulsão de Morato já perto do final. Nada decidido foi preciso ir para as grandes penalidades. E aí sorriu a equipa da casa, que voltou a festa frente ao Benfica. Pela segunda vez esta época.
Nas meias-finais, o SC Braga vai defrontar o Nacional (a duas mãos). FC Porto e Famalicão discutem o outro lugar na final no Jamor.