A SAD do Benfica continua a trabalhar para diminuir o número de defesas-centrais do plantel às ordens de Schmidt. O treinador alemão trabalha com Nicolás Otamendi, António Silva, Morato, Lucas Veríssimo, João Victor e John Brooks.
Otamendi e António Silva têm sido titulares e Morato tem características de que o treinador gosta muito. Brooks assinou apenas até final desta temporada, sabe ao que veio e tem sido um profissional exemplar. Restam Lucas Veríssimo e João Victor, dois centrais brasileiros de qualidade, que representam investimentos importantes e que precisam de minutos de competição.
Segundo apurámos, apesar do potencial interesse de vários emblemas, a saída de Veríssimo ou de João Victor por empréstimo para o Brasil é um cenário que nesta altura, em que vão arrancar somente os campeonatos estaduais, faz pouco sentido para os planos do Benfica. Assim, a SAD estuda potenciais cedências na Europa, mas ainda sem que tenha algo de concreto. Surgiram algumas sondagens, ainda ténues e principalmente para o empréstimo de Lucas Veríssimo, defesa de 27 anos que voltou a jogar após lesão grave num joelho. Custou €6,5 M às águias e a ideia é, realmente, que ele saia agora em janeiro para jogar mais.
A situação é idêntica para João Victor, de 24 anos, que foi contratado no verão ao Corinthians (€9,5 M por 75 por cento do passe), mas chegou lesionado e só em novembro ficou apto para competir. Porém, João Victor não tem intenção de deixar a Luz nesta janela de mercado. Está, garantem-nos, totalmente empenhado em ganhar espaço no plantel. João Victor, no entanto, ainda não tem esse espaço e não é convocado desde o jogo com o Penafiel, de 20 de novembro, da Taça da Liga.
Mas, para que este emagrecimento de centrais seja possível, a SAD têm ainda de criar vagas para empréstimos internacionais. Continua à procura de soluções em definitivo para o extremo colombiano Yony González e para o central argentino Conti, os dois dos quadros do clube ainda sem colocação.
