Roger Schmidt: “O sucesso gera confiança e, com isso, acabamos por entrar no ritmo certo”

Roger Schmidt foi protagonista de uma entrevista à UEFA, na qual salientou que «não foi preciso muito tempo para haver excelente entendimento» com os jogadores.

«A qualidade de vida em Portugal, e particularmente em Lisboa, é muito elevada. Eu já sabia disso. O que eu não sabia é que as pessoas fazem-nos sentir em casa de uma forma muito rápida. Não foi preciso muito tempo para haver um excelente entendimento entre mim e os meus jogadores, sendo que também fizemos algumas boas contratações. O sucesso gera confiança e, com isso, acabamos por entrar no ritmo certo», referiu.

O treinador alemão apontou a língua como barreira, mas também forma de o superar: «Não consegui aprender português num tão curto espaço de tempo. É óbvio que agora estou, passo a passo, a trabalhar nisso, mas acho que o inglês funciona muito bem em Portugal: quase todos os portugueses falam inglês e, na minha experiência de treinar no estrangeiro ao longo dos últimos anos, a tradução nunca foi um problema.»

Roger Schmidt confessou que um dos segredos para o sucesso das águias tem sido a forma como conjuga juventude e experiência:

«A dupla Otamendi/António Silva é o reflexo da nossa equipa: um jogador da formação e um que jogou no City e na Argentina e que ganhou muito. O grande desafio é juntar com sucesso todas essas diferentes vivências. É claro que um jogador jovem precisa de mais informações e conselhos tácticos, ao passo que um jogador experiente só necessita de instruções específicas. É emocionante e divertido para mim.»

Schmidt passou em revista a fase de grupos da Champions e deixou olhar sobre a fase a eliminar: «Tivemos claramente um sorteio complicado, já que nos calhou a Juventus, o PSG e o Maccabi. Para começar, não era importante para nós terminar em primeiro ou segundo, mas é óbvio que, na recta final, sentimos, principalmente depois dos dois jogos contra o PSG, que o primeiro lugar era alcançável. Era improvável na última jornada. Obviamente, tivemos um pouco de sorte ao marcar os golos na altura certa. Faz uma grande diferença ser primeiro ou segundo no sorteio e também jogar em casa na segunda mão. Mostrámos que somos capazes de concentrar-nos num jogo de cada vez e, claro, faremos isso também na fase a eliminar. Temos pensado jogo a jogo durante toda a época, tentamos dar o nosso melhor em todas as competições e jogar da melhor forma possível.»

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