
Gil Dias, extremo do Benfica, em tempos utilizado também como lateral, está de saída e a SAD até pode colaborar, facilitando a vida ao jogador em todos os aspetos.
Por um lado, Rui Costa e seus pares não podem dar-se ao luxo de ver partir mais um jogador por empréstimo, dado que se mantém a preocupação em torno do limite de jogadores cedidos (não podem ser mais de oito), por outro haverá uma dívida de gratidão em relação ao jogador de 26 anos, que se viu de alguma forma prejudicado pelo facto de o negócio Ricardo Horta ter caído com o mercado a fechar.
Gil Dias foi definido, desde os primeiros tempos do processo negocial pelo internacional português, como moeda de troca para o SC Braga e o Benfica reservou o jogador, no sentido de corresponder à vontade dos minhotos, que aceitariam dinheiro e passe(s) de futebolista(s). O verão foi passando, a competição chegou, Gil Dias foi fazendo o seu trabalho, mas os minutos de jogo nunca chegaram.
Roger Schmidt, treinador dos encarnados, teve conversa com o esquerdino depois do encerramento da janela de mercado e, naturalmente, depois de o processo Horta ter sido liquidado por falta de entendimento entre as várias partes, fez saber que iria ter em conta a situação do jogador.
Havia, no entanto, João Mário e Draxler para a esquerda, além de, esporadicamente, Chiquinho e Diogo Gonçalves, e só 11 minutos acabaram por aparecer (a 20 de novembro, na Taça da Liga, com o E. Amadora). Assim, Gil Dias procura clube para jogar e até poderá ser ajudado a encontrar solução.