
Paulo Sousa concedeu uma entrevista ao Tuttomercato, onde anteviu o embate entre o Benfica e a Juventus, a contar para a Liga dos Campeões.
«O Benfica tem uma maturidade de equipa que lhe permite ser intenso e contínuo, mesmo que sofra golos, como em Turim. Têm as suas convicções, são intensos e verticais, o Roger Schmidt deu-lhes esta marca e identidade. A Juventus luta contra este tipo de equipas, mas a maturidade dos seus jogadores, a cultura de vitória e a maturidade do Allegri também são importantes. O Allegri muda o sistema, a estratégia, mesmo durante o jogo, ele sabe usar os jogadores em várias posições. Tem maturidade e controlo emocional nos momentos difíceis», referiu.
O treinador português, que como jogador representou ambas as equipas, deixou elogios a Roger Schmidt: «Introduziu um jogo muito feliz, uma maturidade de jogo que está a permitir vencer. Maturidade, audácia e coragem, com e sem bola. Quando não têm a bola alternam um bloco médio-alto, são intensos sobre o portador da bola. Têm laterais rápidos, pressionam e avançam.»
Paulo Sousa falou ainda sobre jogadores como Rafa, Enzo Fernández e João Mário: «São decisivos, mas no último jogo, com o FC Porto, não lhes permitiram isso. Foi por isso que Enzo saiu ao intervalo. Mas o Enzo é um jogador decisivo, eu já o seguia, conhece os espaços e determina até os passes verticais. Já o João Mário está a crescer muito, está a tornar-se importante em assistências e golos.»