
Grande jogo! De longe o melhor neste arranque de Liga Inglesa e, com grande dose de certeza, candidato a jogo do ano em terras de Sua Majestade. O duelo entre o (renovado) Newcastle e o Manchester City foi de suster a respiração até ao último segundo, teve (muitos) golos, reviravoltas e emoção a rodos.
Começou melhor o conjunto de Pep Guardiola, com Gundogan, após passe de Bernardo Silva, a inaugurar o marcador logo aos 5 minutos. Reagiram (e bem) os comandados de Eddie Howe e a remontada foi uma realidade ainda na primeira parte: Miguel Almirón (28′) e Callum Wilson (39′), ambos assistidos por Allan Saint-Maximin (que exibição monstruosa do extremo francês!), levaram os magpies a vencer para o intervalo.
E quando, aos 54 minutos, Kieran Trippier, de livre direto (que golaço!), fez o 3-1, muitos pensariam que o jogo estava decidido. Mas, como se sabe, do outro lado estava o Manchester City, com artistas à escala planetária e que, a qualquer momento, tiram um (ou mais…) coelho(s) da cartola. Foi o que aconteceu com Bernardo Silva e Kevin De Bruyne, que sentiram o toque e chamaram a si o peso da responsabilidade de recolocar os citizens no rumo certo.
Com estes dois motores, o emblema de Manchester reduziu a meia hora do fim, por intermédio de Erling Haaland, sendo que, apenas quatro minutos depois, Kevin De Bruyne faz um passe sensacional para Bernardo Silva que, na cara de Nick Pope, não teve dificuldades em rematar para o 3-3.
Daí até final deu sempre a sensação que o City ainda conseguiria mais uma reviravolta no jogo, criou, diga-se, oportunidades para isso, mas a verdade é que o marcador não mais se alterou.
Com este empate, o Manchester City perde os primeiros pontos nesta edição do campeonato, somando agora 7 e ficando a 2 do Arsenal (de Cédric Soares e Fábio Vieira), a única equipa que conta por vitórias todos os jogos realizados. Já o Newcastle continua sem perder (uma vitória e dois empates), e chega aos 5 pontos.