O dérbi da vergonha onde a violência foi recurso dos leões para impedir derrota

Dérbi de ânimos exaltados por parte de jogadores das duas equipas, desde a primeira parte, o Benfica venceu o Sporting, por 3-2, em casa, empatando a meia-final do ‘play-off’(1-1).

Os segundos finais do dérbi entre Benfica e Sporting, transmitido no canal A BOLA TV, ficaram vergonhosamente manchados por agressões entre os jogadores.

Já depois de Ângelo Girão, guarda-redes do Sporting, ter encostado a cabeça em Lucas Ordoñez e visto o cartão azul, João Souto, jogador dos leões, atingiu com o stick o espanhol do Benfica, gerando-se enorme confusão junto do banco do Sporting.

Nessa altura, Henrique Magalhães, defesa/médio dos leões, atingiu Pablo Alvárez com um murro na face. Henrique Magalhães viu o vermelho direto e, já após o final do jogo, foi mesmo necessário que Rui Costa, presidente das águias, descesse da tribuna para a pista para serenar os ânimos.

Já antes desta enorme confusão houve troca de ‘mimos’ entre Ferrán Font e Pedro Henriques.

O jogo acabou com agressões entre jogadores e várias expulsões.

O treinador da equipa encarnada de hóquei em patins lamentou os incidentes entre os jogadores no dérbi. Embora Nuno Resende reconheça que este tipo de situações acontecem, apelou a todos os envolvidos para tentarem manter a cabeça fria.

«Foi um jogo quente nesse sentido. Não é bom para ninguém. Temos de ter uma conduta tranquila e temos de perceber que está em causa uma final. Para o jogo não é bom, porque esteve muitas vezes parado. O hóquei tem destas situações, mas temos de saber manter a cabeça fria», disse o técnico.

Nuno Resende assumiu que ter derrotado o Sporting era a prioridade: «A vitória é importante. Era fundamental empatar a eliminatória. Foi um bom jogo. As duas equipas conseguiram expressar-se dentro daquilo que a outra deixava. Fomos felizes na primeira ação do jogo. O Sporting foi diferente do jogo anterior, foi mais intenso. Acabámos por sofrer o golo e conseguimos tirar vantagem do modelo do Sporting. O importante era ganhar.»

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