
A chegada de Roger Schmidt ao Benfica, na próxima época, poderá coincidir com outra mudança do PSV para a Luz. Mario Gotze está na lista de alvos do treinador alemão para o novo projeto da sua carreira e o craque desfaz-se em elogios quando fala dele.
«Ajudou-me muito. Achei interessante a forma como adaptou o conceito da Red Bull à sua filosofia, como organiza os treinos e como quer jogar. Gosta de pressão alta, de defender o mais à frente possível, jogar o mais alto possível no meio-campo contrário… É ainda mais radical nisso do que Guardiola», afirmou o médio ofensivo da formação de Eindhoven, numa entrevista ai podcast ‘Kicker meets DAZN’. Ele que trabalhou com Pep, no Bayern, antes de coincidir agora, com Schmidt, nos Países Baixos.
Autor do golo que deu à Alemanha o título mundial em 2014, frente à Argentina, Gotze lembra que trabalhar com Guardiola era um desejo antigo. «Tinha expectativas de o ter como treinador desde o seu tempo no Barcelona… e ele mais do que as cumpriu. Incutiu a sua cultura, tanto nos jogos como nos treinos, o que foi muito bom e exaustivo. Mas com o Klopp também foi assim. A este nível não pode ser diferente», prosseguiu, recordando, igualmente, o período em que trabalhou sob as ordens do atual técnico do Liverpool, no Dortmund.
Sobre o seu futuro, o futebolista germânico (29 anos) não deixou grandes pistas, para lá da sua vontade de continuar a jogar na Europa: «Não tenho planos a médio ou longo prazo. O futebol é muito difícil e dinâmico para isso, no entanto, a minha ideia é jogar na Europa o máximo que puder e divertir-me. Depois, talvez vá para os Estados Unidos. Seria ótimo.»