Foi o brasileiro Ederson a falar aos jornalistas na antevisão ao encontro com o Sporting, marcado para esta quarta-feira, da segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões.
Com tranquilidade, não tivesse o Manchester City vencido o encontro da primeira mão em Alvalade por 5-0, o guarda-redes deixou vincado que a meta da equipa é vencer todas as competições. «Sabemos da dificuldade, um ano em Inglaterra é muito puxado, principalmente quando entra ali no Boxing Day, com muitos jogos num curto espaço de tempo. Mas temos qualidade e total capacidade para atingir esse objetivo», referiu, vincando o empenho de trabalhar dia a dia, uma vez que «cada jogo tem a sua dificuldade».
Atualmente com 28 anos, Ederson cumpre a quinta temporada nos citizens, pelo qual foi contratado ao Benfica por 40 milhões de euros no verão de 2017. «Há quatro anos e meio que saí do Benfica e Inglaterra é diferente de Portugal. São ambientes diferentes, o futebol é diferente, por isso tive de amadurecer mais ainda. Estou mais experiente, vejo o quanto evolui e espero dar continuidade a isso», explicou.
Foi até questionado por um jornalista britânico sobre uma expulsão frente aos leões, quando jogava no Benfica, num jogo em que foi suplente [a 21 de novembro de 2015]. «Se não me falha a memória, foi um jogo da Taça de Portugal, em que estava no banco. Perdemos por 1-2 e fui expulso por palavra. Era um garoto, não tinha tanta experiência como hoje, mas serviu-me de experiência para o futuro», recordou.
Em Manchester, Ederson partilha balneário com três portugueses (Bernardo Silva, João Cancelo e Rúben Dias). Que importância tem? «Quando cheguei era só eu e o Bernardo, que já conhecia. Também havia alguns brasileiros e sempre houve bom relacionamento, todos me fizeram sentir bem-vindo, assim como os outros. Há muito bom ambiente aqui e isso ajuda-me muito também dentro do campo», revelou.
