Livro “Eusébio” reeditado na semana que assinala os 80 anos do nascimento do Pantera Negra

Na semana em que Eusébio da Silva Ferreira faria 80 anos, se fosse vivo, houve mais uma homenagem ao antigo jogador. O jornalista e escritor Afonso de Melo reeditou o livro Eusébio, editado pela Âncora. A apresentação aconteceu esta quarta-feira, no estádio da Luz, com amigos e antigos colegas de Eusébio reunidos para recordar o internacional português.

O presidente do Benfica, Rui Costa, e o presidente da Mesa da Assembleia Geral, Fernando Seara, representaram ao mais alto nível o clube encarnado. Toni fez uma apresentação que contou, entre outras pessoas, com Sandra Ferreira, filha de Eusébio, e José Augusto. Hilário da Conceição, Humberto Coelho, Vítor Martins e Artur Santos foram alguns dos antigos jogadores presentes.

«Quando cheguei ao Benfica tinha 16 anos, comecei a jogar com Eusébio aos 18. Era uma referência muito grande. Um exemplo. Tinha uma característica que aprendi, a alegria de jogar. Ele gostava de jogar, era o que fazia de melhor. Vi coisas em campo incríveis, execuções fantásticas. Num jogo com o SC Braga, ele ia marcar um livre e disse-lhe que estava ao segundo poste. Ele disse-me que não, estava a ver o buraco. Não vi buraco nenhum. Ele rematou e fez golo. Foi um jogador de exceção, como é o Cristiano Ronaldo», afirmou o vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol.

Antigo jogador, treinador e diretor desportivo do Benfica, Toni partilhou algumas histórias e a mágoa do fim de carreira de Eusébio. «Há sempre um fim. Com todo o respeito pelos clubes por onde passou o Eusébio, podia ter havido outra fórmula. Essa página não pode ser reparada. Custou muito ao Eusébio. Lembro-me daquela entrevista em que, quando jogava no Beira-Mar, disse ao Manuel Oliveira que não ia marcar um livre contra o Benfica. Custou-nos a nós, custou ao Eusébio», confessou Toni.

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