Pizzi está a um jogo de deixar Maxi Pereira para trás no lote de futebolistas do Benfica com mais jogos em todas as provas e, assim, ficar isolado no lugar 20 da lista. Pode ser já amanhã, caso Jorge Jesus lhe dê alguns minutos frente ao PSV. Para já, o médio de ataque está igual ao antigo defesa-direito uruguaio das águias. Ambos jogaram juntos em 2014/2015 e têm 333 encontros pelas águias.

Na temporada seguinte, então sim, Pizzi vestiu a camisola das águias, realizando 31 jogos e marcando quatro golos. Não foi, porém, aposta firme de JJ, pois esteve presente em apenas 63 por cento dos jogos do Benfica e somente em 41 por cento do tempo de jogo. Logo nessa época, no entanto, ganhou mais dois títulos (Campeonato Nacional e Taça da Liga) a juntar ao que ganhara pelo Atlético Madrid em 2011/2011 (Taça UEFA).

Daí para a frente, Pizzi ganhou cada vez mais peso no futebol dos encarnados, quer como médio-centro, quer como extremo. Nas cinco épocas seguintes, com Rui Vitória e Bruno Lage (e Nélson Veríssimo na parte final de 2019/2020), realizou 250 jogos dos 266 do Benfica nesse período, tendo marcado 72 golos (30 em 2019/2020!). Ou seja, um golo a cada três jogos e meio.

Na época passada, com o regresso de Jorge Jesus, Pizzi perdeu alguma da sua influência. Marcou 16 golos (apenas superado pelos 26 de Seferovic) nos 49 jogos pelas águias, mas esteve em apenas 59 por cento do tempo de jogo. Agora, em 2021/2022, vai em três jogos (sem golos) e saltou para o 20.º lugar da lista de futebolistas do Benfica com mais jogos em todas as provas.

Está agora ao lado de Maxi Pereira com 333 jogos (dados do SL Benfica) e pode, ainda esta época, chegar com relativa facilidade ao 17.º lugar, ultrapassando ainda Albino (346), Fernando Cruz (356) e Costa Pereira (366).