
Jorge Jesus, treinador do Benfica, venceu a Taça de Portugal pelos encarnados em 2013/2014, época em que até fez a dobradinha, e persegue no regresso ao clube mais uma final da competição e nova conquista da prova, que deixou escapar de leão ao peito, jogo dramático, diante do Aves, dias depois da invasão à Academia de Alcochete.
Hoje, diante do Estoril, na Luz, joga-se a segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal e depois do triunfo por 3-1 na Amoreira aos encarnados não falta margem de manobra para tentar confirmar o passaporte para o jogo da decisão.
Saboroso, certamente, este encontro para as águias, ainda que a presente Taça de Portugal possa funcionar, também, para os benfiquistas, como prémio de consolação. Não irá, pois, já a tempo de salvar a temporada, mesmo que venha a ser eventualmente conquistada, mas poderá significar a fuga a um ano de desastre. Realisticamente, a conquista da Liga é altamente improvável, a Liga dos Campeões já lá vai, a Liga Europa também, assim como Supertaça e Taça da Liga, pelo que não resta muito mais.
Não esquecer, ainda assim, que eventual eliminação do Estoril não significa facilidades, dado que na estação final estará mais um finalista e que esse finalista dará pelo nome de SC Braga, equipa que este ano já defrontou e derrotou duas vezes a equipa de Jorge Jesus: 3-2, no Estádio da Luz, para a 7.ª jornada do campeonato, e 2-1, em Leiria, na meia-final da Taça da Liga.
O caminho do Benfica tem sido incrivelmente limpo, também facilitado por sorteios favoráveis, exceção feita a B SAD (3-0), nos quartos de final. Antes, Paredes (1-0), Vilafranquense (5-0), E. Amadora (4-0) e Estoril (3-1). Só André Vidigal marcou às águias.