
Depois da queda de mais um dos objetivos da época – a tentativa de chegar longe nesta Liga Europa – resta ao Benfica e a Jorge Jesus um objetivo mínimo, mas que pode valer milhões, para que as águias não considerem a temporada como totalmente perdida: a entrada direta na Champions. Para isso, é preciso chegar ao segundo lugar.
É essa a exigência que a SAD coloca em cima da mesa de Jesus. O terceiro lugar na Liga ainda dá acesso à terceira pré-eliminatória da Champions, mas os encarnados querem evitar essa plataforma de risco depois da má experiência vivida esta época, com a queda em casa do PAOK.
A entrada direta na Champions é a única forma de a SAD da Luz perspetivar um alívio financeiro tento em vista a próxima época, depois de um 2020/21 para esquecer em termos desportivos mas também no que diz respeito à entrada de receitas. Chegar à Champions garante entrada mínima de € 40 milhões e esse balão de oxigénio é visto como imprescindível, por exemplo, para eventuais reformulações do plantel. Sem isso, a abordagem ao próximo mercado ficará bastante comprometida e será inevitável a venda de ativos.
Para atingir a meta exigida, os encarnados têm de ultrapassar SC Braga, que à entrada para a 21.ª jornada está a quatro pontos de distância, e o FC Porto a cinco. São estes os primeiros alvos a ultrapassar. E, claro, não facilitar… porque também o Paços de Ferreira (quinto classificado a um ponto do Benfica) apresenta legítima ambição para entrar nesta corrida.