
Jaime Antunes, vice-presidente do Benfica, deixou várias críticas à atuação do FC Porto numa conversa com a televisão oficial do clube. O dirigente das águias aponta os dragões como os principais responsáveis do que considera ser «um ambiente perigoso».
«O Benfica, desde o início da época, que tem optado por uma estratégia de comunicação que é não fazer comentários, ou incendiar o ambiente, para não contribuir para um ambiente de suspeita e coação sobe os árbitros. Infelizmente, esta semana assistimos a situações pouco dignificantes para o futebol, sempre com a mesma equipa envolvida: o FC Porto. O treinador, o diretor-geral, estão sempre numa postura de coação dos árbitros. Ainda no jogo com o Belenenses SAD, vimos o treinador mais preocupado em pressionar o árbitro do que saber como estava o jogador [Nanu, após o choque com o guarda-redes Kritciuk]. É inaceitável, imoral», começou por explicar, prosseguindo: «Em Braga, o banco do FC Porto invadiu o relvado. Mesmo que o árbitro tenha errado, assistimos a uma invasão do campo, que parece uma situação normal em Portugal, já que não acontece nada a quem pratica estas atitudes. Temos vistos as conferências do Vítor Baia a que agora se juntou o presidente [Pinto da Costa]. Está a ser criado um ambiente perigoso, que pode trazer consequências. Se um dia acontecer uma tragédia, o FC Porto e o seu presidente serão os autores morais. Esperamos que isso não aconteça».
Jaime Antunes pediu ainda união falou ainda do momento que a equipa vive.
«Temos a consciência de que a equipa está abaixo da expetativa que foi criada em torno da contratação do novo treinador. É natural que os adeptos e sócios que vibram com a equipa estejam desiludidos, mas também é preciso entendermos a razão disto. Atravessámos uma situação complicada com o surto de Covid-19 em que ficámos sem treinador durante algum tempo e isso tem consequências. Tudo isso já foi ultrapassado e acreditamos que estão criadas as condições para que o Benfica conseguia ter os resultados que todos esperamos nesta segunda volta», concluiu.