
No Pavilhão João Rocha, as equipas de hóquei em patins do Sporting e do Benfica mediram forças em jogo da 16.ª jornada do Campeonato Nacional. As águias foram superiores no dérbi e ganharam, por 4-5.
O jogo eterno entre os dois principais emblemas da capital portuguesa não desiludiu. Houve intensidade máxima, várias oportunidades, remates aos ferros, golos e… três pontos para o Benfica! Primeiros minutos jogados a um ritmo frenético, com as duas equipas a tentarem chegar ao golo rapidamente, com os guarda-redes Girão e Pedro Henriques a negarem com belas intervenções.
Aos 9′, lance de perigo, com Ordoñez a rematar à barra da baliza leonina. O golo do Benfica estava perto… segundos depois, lance de insistência das águias, confusão na grande área, a bola sobrou para Valter Neves, que stickou para o 0-1 (9′).
A perderem, os verdes e brancos carregaram e tiveram algumas oportunidades, a mais clamorosa aos 13′. Livre direto, Ferran Font atirou à barra e, na recarga, Telmo Pinto também acertou nos postes da baliza de Pedro Henriques. Do outro lado da barricada, o Benfica ia atrás do segundo e, aos 18′, Diogo Rafael atirou com estrondo ao poste da baliza de Girão.
Aos 22′, os encarnados fizeram o 0-2. Perda de bola de Ferran Font, Ordoñez disparou que nem uma seta para a baliza leonina e, no frente a frente com Girão, fez o que quis do guarda-redes do Sporting e rematou a contar. No minuto seguinte, Valter Neves carregou Matias Platero na área e a equipa da casa teve direito a grande penalidade, mas Pedro Henriques negou os intentos a Pedro Gil (23′).
Antes do intervalo, aos 24′, Matias Platero, após combinar com Ferran Font, reduziu o marcador para 1-2.

A etapa complementar do dérbi começou como iniciara a partida: bola cá, bola lá, com as duas equipas a tentarem o golo. Nas balizas, os guarda-redes mantinham-se a bom nível. Aos 32′, Ferran Font recuperou o esférico, saiu em ataque rápido e Alessandro Verona atirou para o empate (2-2).
Depois de ter feito o mais difícil, ao recuperar de 0-2 para 2-2, o Sporting voltou a ficar em desvantagem. João Souto carregou Sergi Aragonès à margem das leis. No livre direto, Ordoñez bateu Girão, com um tiro forte e colocado, fazendo o 2-3 no resultado (34′).
Motivados pelo golo e pela vantagem, os comandados por Alejandro Dominguez foram atrás do 2-4, que só não aconteceu porque Girão foi negando com sucessivas defesas. Do lado contrario, aos 43′, Pedro Gil empatou a contenda (3-3).
Muita maturidade do Benfica em rinque. A dois minutos do apito final (48′), contra-ataque encarnado, superioridade numérica dos da Luz em três para dois e Diogo Rafael rematou para o 3-4. O camisola 4 foi mesmo decisivo! Jogada individual de Diogo Rafael e 3-5 para as águias (49′). Bola ao centro, reinício e… golo do Sporting, por Toni Perez (49′). Resultado final: 4-5 para o Benfica.
Com este triunfo, as águias passam a somar 32 pontos na classificação.

DECLARAÇÕES
Alejandro Dominguez (treinador do Benfica): “Planificámos este jogo de forma diferente do que aquilo que tínhamos feito nos jogos com o Sporting para o Campeonato Nacional e para a final da Taça 1947. Das outras vezes preparámos os jogos com muita agressividade defensiva, tirando a iniciativa de jogo ao Sporting. Hoje mudámos o plano. Demos a iniciativa ao Sporting, baixámos as nossas linhas defensivas, com a intenção de jogar em transições rápidas e em superioridade numérica. Foi um risco, porque o Sporting é uma equipa que tem muitas ferramentas. Felizmente, saiu bem, devido ao espírito da equipa. Esta foi a razão mais importante. Houve muito trabalho coletivo. A eficácia defensiva foi a grande diferença.”
Sporting-Benfica, 4-5
FICHA | |
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Local | Pavilhão João Rocha |
Cinco inicial do Benfica | Pedro Henriques, Valter Neves, Diogo Rafael, Nicolía e Ordoñez |
Suplentes | Marco Barros, Edu Lamas, Sergi Aragonès, Gonçalo Pinto e Danilo Rampulla |
Resultado ao intervalo | 1-2 |
Marcadores do Benfica | Valter Neves (9′), Ordoñez (22′ e 34′) e Diogo Rafael (48′ e 49′) |