“Formação deve servir para criar jogadores de eleição mas na equipa principal do Benfica”

Rui Gomes da Silva, candidato à presidência do Benfica, explicou, no blogue Nova Geração Benfica, as razões da cisão com Luís Filipe Vieira.

«Já tinha saído da Administração da SAD em 2012 [saiu do clube em 2016], por assumir demasiadas vezes opções diferentes e bem claras, que nunca caíram bem em quem mandava ou queria mandar. A maior dessas divergências foi a da aposta do Benfica na Europa, com base num raciocínio tão simples quanto o de que uma equipa forte lá fora também o seria, naturalmente, no campeonato português. Foi quando, percebendo que aquilo que defendo e quero para o Benfica não seria a opção de gestão de forma definitiva, assumi a rutura», revelou, reafirmando que «a formação deve servir para criar jogadores de eleição do futuro, mas na equipa principal do Benfica, e não para dar comissões a ganhar ou enriquecer terceiros».

O antigo vice-presidente garantiu que, em caso de eleição, e em nome de um Benfica melhor, «mais transparente, mais rigoroso e mais democrático», irá «alterar as regras de candidatura» à presidência, bem como «limitar os mandatos e fazer corresponder o número de votos ao número de anos de sócio».

Apelou, ainda, aos sócios que «lutem e exijam a realização de debates entre os candidatos, lutem e exijam transparência nos métodos, lutem e exijam que os meios do Benfica não sejam utilizados em proveito próprio de ninguém, solicitando à Mesa da Assembleia Geral e restantes órgãos sociais o controle, a imparcialidade e equidistância dos mesmos».

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