Ataque às renovações chegou e com urgência

A pausa competitiva nas provas nacionais deverá ser aproveitada, pela administração da SAD do Benfica, para avançar com mais processos de renovação, depois de uma primeira e importante vaga, no verão, na qual foram premiados, entre outros, André Almeida, Samaris, Florentino, Taarabt ou Seferovic. O avançado Jota e o lateral-esquerdo Álex Grimaldo são as prioridades.

Benfica e Jota já têm um princípio de acordo para prolongar o vínculo de 2022 até 2024 e aumento da cláusula de €30 milhões para €88 milhões. É o processo mais avançado, havendo também entendimento em relação ao novo salário, que sobe dos €40 mil brutos para os €500 mil brutos.

Os encarnados contam finalizar os últimos detalhes desta negociação para anunciar a renovação o mais breve possível, provavelmente, se tudo correr dentro do previsto na Luz, já na próxima semana.

Alarme por Grimaldo

A situação de Álex Grimaldo é, também, uma das mais urgentes, até porque o lateral-esquerdo espanhol é dono e senhor de um lugar na equipa e está muito valorizado no mercado internacional – a nova empresa de representação tem, por exemplo, relações fortes com clubes ingleses de topo.

O espanhol tem contrato com o Benfica até 2021 e a SAD não quer ficar vulnerável, permitindo, como aconteceu por exemplo com Eduardo Salvio (até acabou por renovar), que Grimaldo entre no último ano de ligação com hipótese de negociar com outro clube.

«Neste momento, falta-nos renovar com dois jogadores que pretendemos a sério – um é o Jota, o outro é o Grimaldo. Com o Grimaldo brevemente vamos chegar a acordo», anunciou Luís Filipe Vieira, recentemente, em entrevista à TVI. Deu, praticamente, como facto consumado a renovação de Jota e antecipou um novo fôlego para chegar a acordo com o espanhol, que acontecerá nos próximos dias.

Um ano depois, Ferro outra vez

Quanto a Ferro, o Benfica não tem urgência em chegar a acordo para a assinatura de novo vínculo até porque o atual é bem recente. Em fevereiro, depois de quatro jogos na condição de titular (tinha sido promovido por Bruno Lage à equipa principal em janeiro), o defesa-central acrescentou mais uma época de validade ao contrato, até 2023, com respetivo aumento de salário e cláusula de rescisão (de €60 milhões para €100 milhões). Ferro consolidou o lugar na equipa e ganhou a titularidade ao lado de Rúben Dias. E a importância dele terá nova correspondência em salário melhorado.

Rúben Dias mais difícil

Luís Filipe Vieira admitiu que não conseguiu renovar o contrato de Rúben Dias e prometeu, em entrevista à TVI, «fazer um esforço para que fique, dentro de determinados limites». No verão, o Benfica ofereceu aumento a Rúben Dias, mas ainda longe do pretendido salário de €2 milhões líquidos por ano, numa altura em que recebe €1 milhão net.

O central refletiu e optou por manter as atuais condições do vínculo válido até 2023 – em causa está, também, o valor da cláusula de rescisão de €66 milhões, que o Benfica deseja subir para €88 milhões. Certo é que é um processo difícil para os encarnados.

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