Ali Koç, presidente do Fenerbahçe, reconhece que o sorteio da 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões, que colocou o Benfica no caminho da formação turca, poderia ter sido mais favorável, mas não perde o favoritismo.
«Se queremos jogar a este nível, precisamos de vencer qualquer equipa. Acreditamos que é possível, mas sabemos que precisamos de nos preparar bem e também de trazer alguns reforços. Havia adversários mais fáceis, mas este não é o velho Benfica. E o Fenerbahçe também é um novo Fenerbahçe», disse, citado pelo site do clube.
O Benfica já defrontou o Fenerbahçe em quatro jogos de caráter oficial. E o histórico não podia ser mais favorável às águias: duas vitórias para as águias na Luz, num total de 10 golos marcados e apenas 1 sofrido, duas vitórias para os turcos em Istambul pela margem mínima (0-1) que valeu ao Fenerbahçe a eliminação.
Tudo começou na temporada de 1975/76.
O Benfica venceu na Luz por 7-0, em jogo da primeira ronda da extinta Taça dos Campeões Europeus.
Golos de Nené (3), Rui Jordão (3) e Shéu.
Na segunda-mão, já para cumprir calendário, o Fener ganhou 1-0.
O reencontro teve de esperar 28 anos. Em abril de 2013, já nas meias-finais da Liga Europa, o Fenerbahçe ganhou 1-0 em Istambul (golo de Korkmaz), mas na Luz a equipa de Jorge Jesus deu a volta e chegou à final: 3-1, golos de Nico Gaitán, Cardozo (2) e Dirk Kuyt.
As declarações do presidente do Fenerbahçe só podem ser incluídas num intuito de espicaçar os seus homens, e retirar dos mesmos a pressão de terem de defrontar o Glorioso Benfica. Acreditem. Se a equipa turca é talvez a mais forte das que estavam em sorteio para os encarnados, a turma de Rui Vitória foi a fava que caiu em sorte à equipa do lado asiático de Istambul. Estes, tanto dá se são o Fenerbahçe de antigamente ou de agora. Ambos foram afastados pelo Benfica e sem espinhas.
Nuno Alexandre Costa