António Figueiredo: “Apito dourado está de volta”

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“O apito dourado está de volta”, afirmou esta segunda-feira, em entrevista à Rádio Renascença, António Figueiredo, antigo vice-presidente do Benfica. “Transformaram-se faltas ao contrário, em que um agride e o outro é expulso, inventa-se um penálti de um empurrão que, na realidade é dado por um jogador atacante, estamos na volta do apito dourado, parece-me que estamos de novo com o apito dourado em grande, mas como no apito dourado não aconteceu nada a ninguém, portanto são só considerações minhas”, ironizou a propósito do jogo do Porto com o Tondela (4-0).

Já em Braga, “ficaram dois penáltis por assinalar” pelo árbitro Tiago Martins a favor do Benfica, defende António Figueiredo, que desculpabiliza a equipa de arbitragem num lance ocorrido com Mitroglou dentro da área, mas no lance entre Salvio e Rosic “não viram porque não quiseram”.

António Figueiredo critica o Conselho de Arbitragem, que permitiu que “os dois melhores árbitros portugueses”, Artur Soares Dias e Jorge Sousa “andem a passear pelo Mundo”, a apitar no Qatar e na Arábia Saudita.

“Não cabe na cabeça de ninguém que tenhamos a casa a arder e irmos apagar o fogo da casa do vizinho. Isto não quer dizer que os árbitros de maior categoria não errem. Haverá sempre erros, não se pode é errar tanto e sempre para o mesmo lado. Não se pode errar tanto, porque quem erra muito, é incompetente e se é incompetente não pode desempenhar a tarefa”, acrescenta.

“O presidente da Federação, Fernando Gomes, devia demitir o Conselho de Arbitragem, já deram provas da sua incompetência e nalguns casos existe até uma impossibilidade. Eu jamais faria parte de um organismo qualquer que estivesse a julgar um familiar meu. Não é concebível que um dos vice-presidentes do CA tenha um irmão ainda em atividade, não é concebível”, diz ainda o antigo dirigente.

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