«Deixa fazer essa pergunta: como é essa questão deles, o Ederson jogando e o grande Júlio César no banco?», interrogou-nos.
Dadas as explicações – que passaram por evidenciar que Júlio César aceita com naturalidade que Ederson seja agora o número 1, e que o Benfica tem dois grandes guarda-redes no plantel, nos quais os adeptos confiam -, Taffarel socorreu-se da sua própria experiência para se colocar no lugar de quem também foi o número 1 do Brasil:
– Dou-me muito bem com o Júlio. Ele está a chegar a uma idade em que já começa a aceitar mais essa situação. Se tivesse 30 anos, se calhar, não aceitaria. Mas a carreira dele está feita, agora é aproveitar o que falta, está num ambiente bom e gosta muito de Portugal. Falei com ele da outra vez [que esteve em Lisboa] e disse-me muito bem daqui, que a família dele também adora.