Os enormes erros de arbitragem que o árbitro Luis Ferreira cometeu no passado sábado, na recepção ao Boavista, foram de gravidade gritante. No entanto, e ao contrário dos outros, os nossos homems não chorão.
Foi preciso uma equipa madura para estar a perder por três golos de diferença e não se deixar ir abaixo. Ainda para mais tendo em conta a forma como esses golos foram obtidos (ou concedidos). Mas uma vez se viu a sintonía entre equipa técnica, jogadores e direção. Não escondendo que há situações que devem ser analisadas, as águias não entraram pela crítica fácil (porque era fácil) e focaram-se apenas em analisar o seu jogo e apontar baterias já ao próximo.
Rui Vitória disse: “Não quero que escrevam que fui corrosivo com arbitragem. Houve um início de jogo atípico, não apenas da nossa parte. Mas, por vezes, são coisas que acontecem. Há coisas que merecem ser comentadas, mas eu não o faço, fica para quem de direito.”
Como se esperava, a direção não acrescenta nada ao que o técnico disse e até considerou que os seus comentários terão sido apropriados à política estabelecida pelos encarnados.
Nuno Alexandre Costa
